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Palavras ao vento

Palavras ao vento

Memória

A memória humana: como funciona? – Pedro Azevedo

Nós seres humanos, somos seres tão complexos e difíceis de entender, mas ao mesmo tempo tão interessantes de ser estudados. Hoje vou tentar falar um pouco sobre a memória através de pesquisas que efectuei. No final deste artigo ,  deixarei toda a bibliografia de onde pesquisei sobre este tema, para todos  aqueles que gostem, e tenham maior interesse em aprofundar este tema.  A nossa memória divide-se em três categorias, que são elas a memória sensorial,  a memória de curta duração e a memória de longa duração. A memória sensorial, como o próprio nome nos indica é aquela que está associada aos nossos sentidos, como por exemplo a visão, o olfacto, o paladar etc. É uma memória de curta duração,  até porque é  aproximadamente de 2 segundos, pois ela é processada através dos nossos sentidos, é analisada, interpretada e guardada, de forma imediata, pois esta é uma memória imediata. Quando o nosso cérebro precisa de mais memória recorre ao próximo tipo de memória. Quando o nosso cérebro entende que a informação é importante transfere a informação da memória sensorial para a memória de curta duração, conseguindo armazenar esta até 7 informações, num período de 30 segundos. Quando é necessário mais tempo para o nosso cérebro armazenar mais memória este passa ao último tipo de memória, ou seja, à memória de longa duração. Esta última categoria  nestes três processos pela qual a memória está envolvida, neste caso a memoria de longa duração é utilizada, quando as outras duas categorias de memórias são ultrapassadas, fazendo assim com que a informação que o cérebro recebe passe a estar armazenada no espaço de longa duração. É esta a memória que permite guardar a informação de várias formas , mas sempre por ordem cronológica, uma vez que é o tipo de organização a que estamos habituados.

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Será também interessante saber como é a memória classifica e processa a informação, e  aqui também temos 3 categorias de memória, sendo elas a memória semântica, a memória de processo e a memória esporádica. A memória semântica é aquela que pega na informação que está armazenada na memória de longa duração e formula as nossas ideias, os nossos conceitos e os significados que lhe correspondem. A memória de processo é a memória como o próprio nome indica-nos de longa duração onde é guardada a informação sobre os processos a executar, como por exemplo andar, falar, comer, jogar computador, escrever etc. Por fim a memória esporádica é a memória de longa duração, que nos permite recordar episódios que tenhamos vivido no passado. A memória com o passar do tempo , e à medida que envelhecemos, como é do conhecimento geral, a nossa memória vai tendo défices ao logo do tempo,  fazendo com que vamos perdendo  parte dela, mas nós devemos fazer tudo para retardar esse processo, de forma a estimular a nossa memória e mantê-la sã.

 

Exemplos que nos permitem estimular a nossa memória:

- Ler Livros, e após leitura contar aos amigos ou familiares sobre a história que lemos.

- Praticar jogos que nos obriguem a pensar, como por exemplo, jogos de palavras cruzadas, xadrez, dominó, jogos de Quebra-Cabeça, etc.

- Fazer actividade física , uma vez que  já existiu vários estudos que comprovaram que quem tem uma vida activa, praticando uma actividade física e regular,  melhora de forma imediata a forma como o cérebro funciona, melhorando a nossa memória, até porque o exercício físico regular afecta o cérebro , aumentado a produção de neurotransmissores, melhorando directamente a nossa memória.

 

Bibliografia consultada:

https://www.tuasaude.com/exercicios-para-memoria/

http://web.tecnico.ulisboa.pt/~ist425696/wordpress/ciencia-e-tecnologia/a-memoria-humana-como-funciona/

https://noticias.r7.com/saude/atividade-fisica-moderada-e-regular-melhora-a-memoria-segundo-estudo-02052019

 

 

 

 

Entrevista com Cristina Silva da HAPPY KIDS ERICEIRA

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Hoje. Tenho o enorme prazer de ter a minha amiga Cristina Silva, Uma Mulher Lutadora, Psicóloga e Diretora da Happy KIds Ericeira numa entrevista para o meu Blogue. Para mim é um orgulho poder contar com a tua participação nesta entrevista para o meu Blogue. O meu muito obrigada pela tua colaboração, disponibilidade e pela tua presença neste espaço humilde!

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André Ferreira- Quem é a Cristina Silva como Mulher?

Cristina Silva- A Cristina Silva é uma mulher simples, honesta, com muita fé nos seus sonhos e que luta diariamente para os alcançar. É amiga do seu amigo que no seu coração é família porque a vida é madrasta mas obriga nos a ter a família que não escolhemos mas dá nos a oportunidade de escolher os amigos que preenchem essa lacuna. Está sempre disponível para ouvir sem julgar, e sobretudo ajudar o próximo. Adora pintar um arco íris nos dias cinzentos e mostrar às crianças que o horizonte jamais é o limite, porque para lá do que os nosso olhos vêem há um  Mundo a descobrir. 

 

André Ferreira- Sabe-se que a maior parte das crianças que se encontram inseridas na creche são provenientes de pais Ingleses e outros, muito por esta se encontrar na Ericeira, onde a condição de vida é alta e muitas vezes não está ao alcance de todos, principalmente aos bolsos dos pais Portugueses?

Cristina Silva- Sim é uma realidade mas o Happy Kids é um projeto que está orientado sobretudo para pais que procuram um Local onde possam deixar os seus filhos enquanto trabalham, passeiam, praticam surf ou outras actividades ou simplesmente tiraram tempo para eles. O Happy Kids é um local priveligiado, onde as happy families não só encontram a resposta para os seus filhos mas também a ajuda que todos necessitamos quando integramos temporariamente ou permanentemente num país novo com uma cultura diferente mas em que seja respeitada a sua mesma cultura princípios de vida, sem medos e que nos acolham de coração. 

 

André Ferreira- Acabas-te a tua formação como Psicóloga na Faculdade de Psicologia e Ciências da Universidade de Lisboa, como foi para ti estudar nessa Faculdade, e quais as melhores recordações que tiras de lá?

Cristina Silva- Foi uma experiência única pois decidi tomar este passo já com 44  anos, depois de 12 anos a formar crianças felizes, onde me foi dado o privilégio de trabalhar com a tua mãe que virou a irmã e de acompanhar parte do teu crescimento e do David. Adorei voltar a ser aluna,  consegui perceber que por detrás de um professor (a) existe um adulto com uma história de vida também mas que nos ajuda a construir mais um capítulo no nosso livro da vida. E nasceu aí de novo o bichinho por continuar a aprender e ainda hoje o faço com frequência, porque esta vida é uma aprendizagem constante e nós somos até ao último segundo nesta vida terrena. 

 

André Ferreira- Como surgiu o projeto Happy Kids?

Crsitina Silva- Surgiu de um projeto idealizado por mim e pela minha filha Ana onde queríamos criar um espaço na Ericeira onde as crianças permanecessem felizes enquanto estavam no nosso país, principalmente na Ericeira que têm imenso interesse turístico devido sobretudo à prática do surf (a Ericeira é considerada Reserva mundial do surf) do clima, da segurança, de ser uma pequena vila hospitaleira e onde havia esta lacuna na forma de tornar os dias das crianças mais preenchidos e felizes mas respeitando as suas diferenças que para nós são muito enriquecedoras pessoalmente.

 

André Ferreira- Antes de chegares a Happy Kids  como Diretora que outros projetos já fizeste e outras funções já tiveste nesses mesmos projetos?

Cristina Silva- Comecei a minha vida no mundo do trabalho apenas com 16 anos, sem que na altura fosse exploração infantil, e comecei apenas porque sou 200% exigente comigo própria, o que nem sempre é bom, e ainda hoje tento melhorar esse aspeto. Mas reprovei no atual 9o ano porque nesse ano abriu o centro comercial Imaviz e tinha salão de jogos, que hoje um centro comercial é um local tantas vezes que vocês consideram chato e nem querem ir, mas no meu tempo é isto, nos anos 80 era o máximo. E comecei como empregada de balcão onde aprendi imenso, depois fui tirar o curso de estenografia e dactilografia e um curso de inglês que nessa altura abria as portas para o mundo dos serviços administrativos. E assim comecei uma nova etapa. Trabalhei na segurança social, na NCR onde nasceram as primeiras caixas multibanco, um mundo muito à frente na tecnologia e onde aprendi sobretudo que uma grande equipa é uma grande familia orientada por um líder mas onde todos os elos são fundamentais para o seu fortalecimento. Depois segui para Arquitectura e aí sim nasceu o bichinho de construir a minha primeira escola e onde podia aplicar as aprendizagens de uma vida. E em 4 de Novembro 1996 nasce o sonho chamado Tapadinhas. Pelo meio casei com 20 anos, tive 2 filhos e em 1998 nasce o Gonçalo e supero mais uma batalha. É lá fui construindo a vida até 2004, quando por causa de uma embolia cerebral o sonho foi dividido e sabes os sonhos são como o sol são de todos, mas jamais se repartem, e o meu acabou num chuvoso dia 12 de Dezembro de 2004. Mas arregacei de novo as mangas e comecei mais um projecto, mas sem o brilho e a mesma força que o Tapadinhas tivera na minha vida, e passo a passo, lá fui caminhando até ao atual Happy Kids. 

 

André Ferreira- A cultura e a educação que os pais incutem às crianças estrangeiras é muito diferente da cultura que nós Portugueses incutimos aos nossos filhos?

Cristina Silva- A maior parte dos pais que procuram a Ericeira são na grande maioria provenientes dos países nórdicos onde a educação é um pilar substancial na formação dos indivíduos e aqui eles procuram essa continuidade recorrendo não só nosso ensino tradicional mas às metodologias de homeschooling, woldorf, comunidades de aprendizagem, escolas da floresta, tudo veículos de ensino onde a grande diferença está na forma de ensinar, não empacotando e armazenando conhecimentos mas experenciando vivências que como sabes aumentam a nossa capacidade de imaginação e criatividade, coisas que são muitas vezes oprimidas no ensino regular. 

 

André Fereira- Estas crianças que um dia vão-se tornar jovens e mais tarde adultos, vês muitas diferenças, ou esperas comportamentos muito diferentes em relação, a uns com outros, por exemplo comportamentos diferentes de futuros jovens portugueses, em relação aos jovens estrangeiros?

Cristina Silva- Não as tecnologias que vocês hoje têm ao vosso alcance, toda a informação que vos é dada, todo um conjunto de conhecimentos da situação do mundo atual que vocês diariamente são confrontados e que têm consciência que o nosso mundo só irá ser melhor se todos contribuirmos com a nossa quota parte. Não interessa de que parte do mundo provêm, interessa sim o que tu fazes de melhor para tornar a próxima geração uma geração que vive num futuro sustentável. 

 

André Ferreira- Como psicóloga formada que és, qual é a tua opinião em relação às famílias de acolhimento?

Cristina Silva- Agora tocas no meu ponto fraco. Sim porque tive o privilégio de ser família de acolhimento, de poder dar uma vida mais condigna a um ser humano enorme que teve a infelicidade de perder os pais e viver numa instituição.  Não que não lhe tenha sido dado amor, não lhe tenha faltado bens materiais, os necessários, educação, formação. Mas sabes falta colo, falta o ralhete dado como se dá a um filho, a certeza que haverá para todo o sempre uma família que o espera e acolhe e não apenas um período que terminará aos 18 anos e aos 18 anos não sabemos ainda sequer que rumo vamos seguir. Talvez quem sabe um dia a vida me volte a dar a oportunidade de tornar a vida de alguém um pouco melhor. 

 

André Ferreira- O que é que na tua opinião é preciso mudar no sistema em relação às famílias de acolhimento e ao sistema legal?

Cristina Silva- Sobretudo menos burocracia, sistema que no nosso país predomina em prole do que é realmente importante e que deveria ser o foco principal, o bem estar físico e emocional das crianças e jovens que a vida já se encarregou de tornar dura. E depois uma mentalização do ser humano para perceber que no seu coração há sempre um buraquinho para acolher quem mais precisa. 

 

André Ferreira- O que é que preciso mudar na educação que é dada aos nossos filhos, quando estes são apenas crianças ou meros bebés? 

Cristina Silva- Primeiro temos de ter a consciência da importância do nosso papel de pais e orientadores de uma caminhada. Depois criar os alicerces necessários como a auto-estima, a confiança, o acreditar em si próprio para ultrapassar os obstáculos e atingir a fase adulta com confiança e sem medos do fracasso, ou da opinião alheia. Depois deixá-los voar o seu rumo, vigiando apenas atrás a uma distância segura para os agarrar quando caiem e levantá-los, e colocar de novo em voo mais confiantes. 

 

André Ferreira- Para nós que somos leigos nestas matérias e não dispomos dos mesmos meios/ferramentas, e conhecimentos como a Cristina Silva, a partir de que idade uma criança começa a querer afirmar-se, e qual é o papel do seu pai ou tutor nesse sentido?

Cristina Silva- Uma criança afirma se logo que é gerada, dando logo sinais da sua existência e da responsabilidade que isso acarreta nas nossas vidas a partir daí e depois é só estarmos atentos e seguir a nossa intuição de pais e ter a noção que a aprendizagem será uma constante para ambas as partes. Porque ninguém nasce pai/mãe, mas todos nascemos filhos.

 

André Ferreira- Por certo a Cristina já ouviu ene vezes a frase “Atrás de alguém que fere, está sempre uma pessoa ferida”, qual a tua opinião Cristina em relação a esta mesma frase?

Cristina Silva- Não penso assim. A vida é feita de momentos de felicidade, mas também de momentos que somos postos à prova, e aí sim temos a prova dos nove de todos os ensinamentos e princípios que nos foram transmitidos, e que nos tornaram na pessoa que somos.

 

André Ferreira- Como em todo o lado existe bons e maus profissionais, também no que à educação diz respeito existe bons e maus educadores, para ti o que é preciso para se ser um bom Educador/Educadora?

Cristina Silva- Acima de tudo ter paixão pelo que fazemos. Amar e respeitar o próximo independentemente da idade, da raça, da religião, da cor, da ideologia, simplesmente olhar para aquele ser como parte da nossa responsabilidade de formador. E para  isso não precisas de um "canudo". A tua mãe é o exemplo melhor que tenho para te dar. 

 

André Ferreira- Qual o papel na Educação das crianças por parte dos Auxiliares?

Cristina Silva- Quer sejam auxiliares, professores, educadores, tutores, mestres o que importa mesmo é o que tens para dar de melhor a essas crianças e que serão sem dúvida um pilar na sua formação.

 

André Ferreira- Se não tivesses escolhido a profissão de psicóloga que outra profissão terias escolhido?

Cristina Silva- Não sei, acho que nenhuma porque sabes também tenho um gabinete de estética e onde os meus princípios e preocupações são idênticas, tornar as pessoas mais felizes e confiantes no seu potencial.

 

André Ferreira- Para os alunos de psicologia que estão agora a concluir o curso quais os conselhos que deixas?

Cristina Silva- Façam uma retrospecao do que esperam dar ao mundo com os vossos conhecimentos, de que forma estão preparados para se superarem todos os dias dando o melhor de si mesmos porque no final a recompensa será enorme. Se assim não for, recusem as vezes que forem necessárias para procurar novos rumos para que sejam profissionais preparados, confiantes e prontos a orientar o caminho de outros porque senão serão apenas mais um número a acrescentar à lista de pessoas frustradas pessoalmente e profissionalmente.

 

André Ferreira- Resta-me agradecer o tempo despendido por teres respondido a esta entrevista, e por certo com as tuas respostas, nós leitores ficamos todos um pouco mais ricos de conhecimento. Desejo-te todo o sucesso e toda a sorte do mundo, uma vez mais muito obrigada!

   

 

 

 

sementes do presente, colheita de frutos no futuro!

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Não quero pensar no amanhã, nas dificuldades e pelas provas de vida que ainda vou ter que passar, e que com a força de Deus por certo vou conseguir ultrapassa-las, umas mais evidenciadas, não obstante outras mais "mais escondidas", mais fáceis de superar, mas todas elas com o seu grau de dificuldade, umas mais, outras nem tanto, mas todas com a sua relativa importância. As sementes que irei semear no presente, são os frutos de uma vida que irei colher no futuro. Tenho a perfeita consciência que o que nos acontece na nossa vida, nada é por acaso e na mão de Deus, por todo o seu poder nada fica ao acaso. Tudo tem de ser, tudo tem uma razão de ser. Aquilo que eu sou, sou como ser e não o que quero parecer. Eu vou mais longe se for um Eu verdadeiro do que um Eu fingido. Onde vou, ainda não sei, mas espero chegar ao auge da verdadeira felicidade, nesse caminho, tenho Deus ao meu lado, para me ensinar a chegar o mais longe possível. e fazer-me perceber qual o verdadeiro objectivo de vida neste mundo, para um dia eu, como todos os outros, perceber-mos o caminho certo para o verdadeiro Mundo!

Correr, uma inspiração para a vida!

Correr é sem duvida o melhor método para te manteres saudável, chegares até onde outros ainda não conseguiram chegar, uma forma de esquecer os problemas do dia-a-dia,ajudar quem mais precisa, no que a corridas solidárias diz respeito, uma foram de convívio, uma forma de relacionares-te com a Natureza, uma forma de estares saudável, um sentimento de leveza, um forma de criar hábitos saudáveis, criar objectivos, realizar e conseguir os objectivos que vais definindo. Correr é uma forma de encarar a vida de frente. Ao correr sentes-te bem, sentes-te Feliz! Por isso para ti  que estás a começar a correr, ou para ti que já corres à mais tempo, continuação de boas corridas e de uma vida feliz!

Correr é Viver, Vive a Vida sem Correr, Corre a Viver e Vive Feliz!