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Palavras ao vento

Palavras ao vento

Entrevista com a Cristina Silva da Dobermann Rescue Portugal

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André Ferreira- Cristina Silva primeiro que tudo deixa-me dizer-te que tenho um grande orgulho no trabalho que tu fazes, depois dizer-te como eu te conheço é uma honra ter a oportunidade de puder entrevistar-te para o meu Blogue e tenho a a certeza que pela paixão que nutres pela raça Dobermann e pelos teus cães, sem dúvidas que vai ser uma excelente entrevista. Muito Obrigada por teres aceite este convite!

Cristina Silva- Olá André! Muito obrigada pela oportunidade!

É sempre gratificante quando alguém valoriza o nosso trabalho, e neste caso tem um significado especial para mim, porque “ lutar” pela raça Dobermann é realmente a minha missão de vida.

 

André Ferreira- Cristina quando é que surgiu a tua paixão pela raça Dobermann?

Cristina Silva- A minha paixão pelos Dobermanns surgiu há mais de 30 anos, era eu muito novinha, e vivia na ilha de S.Miguel, nos Açores. Os Dobermanns não eram nada comuns lá, e eu apaixonei-me pelo aspecto daqueles dois Cães fantásticos que eu via espreitar pelo gradeamento de uma quinta! Percebi desde o primeiro dia que os vi, que tinha partilhar a minha vida com um cão daqueles. Até ter o meu primeiro Dobermann pesquisei muito e então o carácter deles conquistou o meu coração.

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André Ferreira- Que projeto é este Dobermann Rescue Portugal?

Cristina Silva- O Dobermann Rescue Portugal é o concretizar de um sonho! Foi a forma que eu arranjei de defender e lutar pela “minha raça”! Através do Rescue pretendemos educar mentalidades quer seja em relação ao cão em si, criadores, criadeiros, e ajudar Dobermanns que por alguma razão foram “descartados”, a encontrarem amor e serem tratados com dignidade até ao fim das suas vidas.

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André Ferreira- O que representa para ti a raça Dobermann?

Cristina Silva- Os Dobermanns para mim, neste momento, são a minha vida! Eu vivo para os meus cães e para os “miúdos” do Rescue. Eu até costumo dizer em tom de brincadeira, que não tenho tempo para trabalhar, que só trabalho porque no final do mês até dá “jeito”… rsrsrs No geral, e na minha humilde opinião, esta raça representa o ideal de Cão. É uma raça muito completa.

Tudo o que tu sonhas num cão, tu encontras no Dobermann!

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André Ferreira- Para muitas pessoas a raça Dobermann ainda é vista como uma raça de cães potencialmente perigosa, apesar de nós sabermos que isso não tem qualquer veracidade, uma vez que esta raça nem sequer está incluída nos cães de raça potencialmente perigosas. O que tens a dizer sobre isso?

Cristina Silva- Tenho pena que muitas pessoas falem daquilo que desconhecem.

Se as pessoas se dessem ao trabalho de tentar conhecer a raça, por exemplo ouvindo testemunhos de quem convive com eles de perto, quase 24h/dia, garanto que as opiniões mudariam drasticamente.

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André Ferreira- Como é o Dobermann como cão de guarda?

Cristina Silva- O Dobermann como guarda é excelente! Mas é um “desperdício” para guardar armazéns, terrenos, ou fábricas. Ele nessas situações irá guardar obviamente, e desempenhará o seu papel muito bem, mas o Dobermann foi criado para guarda pessoal, para “guardar”/proteger o seu dono (única raça criada com esse propósito)!

Portanto se queres ver um Dobermann a guardar com 200 por cento de foco, de empenho, de dedicação, educa-o em casa, como cão de família, e se for preciso ele dará a sua vida por ti!

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André Ferreira- Tenho conhecimento que já estives-te em algumas feiras, onde quem te visita pode não só ver os teus cães como pode tirar algumas curiosidades sobre a raça. Neste momento onde são as feiras ou os locais onde te vais encontrar e as pessoas te podem visitar?

Cristina Silva- Sim, nas feiras temos sempre alguns cães para as pessoas conhecerem e desmistificar a má imagem da raça, estamos sempre disponíveis também para esclarecer todas as dúvidas que possam ter sobre a raça, e temos a nossa “banquinha solidária” com o objectivo de angariar fundos para a associação!

As próximas feiras que já temos agendadas são o Animalfest – dia 8 Setembro em Loures, Festa Animal da Póvoa Sta Iria – dia 15 Setembro, e a Festa Animal de Oeiras dias 5 e 6 Outubro.

Podem ainda nos surgir outras, mas nesses casos anunciamos na nossa página no Facebook.

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André Ferreira- Qual é a tua opinião sobre os criadores?

Cristina Silva- Os criadores são essenciais para a preservação das raças! Sou 200 por cento a favor dos criadores. Eu sou é contra os criadeiros! Pessoas que fazem ninhadas sem nenhum cuidado de saúde, que apenas juntam um macho e uma fêmea, sem o objectivo de contribuir para a evolução da raça! São pessoas que fazem ninhadas apenas por dinheiro. Nem se pode chamar a isso “criar”, é mais “destruir” aquilo que os criadores éticos lutam todos os dias. Um criador não vive dos cães, vive para os cães!

Criar é uma arte, e infelizmente existem muito poucos “artistas”!

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André Ferreira- Onde é que se encontram os cães que estão à tua guarda?

Cristina Silva- Os cães à minha guarda, à guarda do Rescue, estão em famílias de acolhimento temporário, espalhadas de norte a sul do país. Eu inclusive sou uma destas famílias. Neste momento tenho duas “miúdas” a viver comigo e com a minha matilha.

 

André Ferreira- Por fim pergunto-te quem quiser ter um cão da raça Dobermann, qual seria o teu conselho para essa pessoa?

Cristina Silva- Quem tem o objetivo, o sonho, de ter um Dobermann, o meu conselho é antes de mais perceber se esta é realmente a raça indicada para essa pessoa. Deve “estudar” o mais possível sobre a raça.Pedir opiniões junto de quem tem Dobermanns, perceber as suas exigências, etc. E depois se realmente for para adquirir um, que o faça com um BOM criador!

Para comprar a um criadeiro, realmente mais vale não ter!

Na impossibilidade de adquirirem a um criador (muitas vezes as pessoas não têm 1000/1500 eur para dar por um cão), então sugiro que adoptem um dos que infelizmente cada vez mais surgem à procura de uma nova família.

Acho que adquirir um Dobermann, assim como qualquer outro cão, tem de ser um acto reflectido.

Neste caso a raça é sem dúvida a melhor do mundo, mas se não for adquirida, educada e mantida correctamente, facilmente pode se transformar numa grande dor de cabeça.

Quem quiser mais Informações, ou conhecer melhor o nosso trabalho pode sempre visitar a nossa página de Facebook ( https://www.facebook.com/DobermannRescuePT/ ) ou contactar-nos por mensagem privada.

 

André Ferreira- Agradecer-te uma vez mais a oportunidade de conhecermos melhor este teu projeto e desejar-te toda a sorte do mundo!

Cristina Silva- Muito obrigada mais uma vez pelo convite!

 

 

Cristina Silva

Presidente Associação Dobermann Rescue Portugal

 

 

Entrevista com Jorge Vadio

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Antes de começar esta entrevista, deixe-me dizer-lhe que é para mim uma honra ter uma entrevista com um Músico tão conhecido da minha terra, Mafra. Obrigada por ter aceitado este convite Jorge Vadio.

 

André Ferreira- Quando é que o Jorge descobriu que queria ser músico?

Jorge Vadio- Quando tive nas mãos a minha primeira guitarra, tinha 8anos.

 

André Ferreira- Para quem não conhece o Jorge Vadio, o que é que o Jorge já fez até então na sua carreira?

Jorge Vadio- Anjos da Noite” foi lançado em 2005. Temas como Gato Preto e Vem Amar Lisboa, integram as bandas sonoras das telenovelas Fascínios e Flor do Mar, respetivamente. De lá para cá, andou pelo País a promover o trabalho e a dar-se aCONHECER.

Entretanto, a editora de Rui Veloso passou por uma reestruturação interna e o músico concelhio acabou por lançar o segundo disco “Circo do Vadio” pela editora Ovação, com a sua própria produção, nos estúdios de Rui Veloso, com quem cantou em dueto o tema O Homem do Campo. Neste trabalho destacam-se os instrumentos tradicionais portugueses – como a guitarra campaniça ou o adufe – e as participações especiais de Nuno Flores (ex-Corvos), no violino, Nana Sousa Dias, no saxofone, Zé Emídio (Adiafa), na guitarra campaniça, e Berg, nos coros. Os temas " Noites quentes " " O Homem do campo " e " Estrela do meu céu " Fizeram parte de bandas sonoras de telenovelas da TVI. Maio 2006, Vadio passa do palco de música ao palco de teatro, como director musical da peça “O Marques de Pombal”, de Francisco Moita Flores, que esteve em cena no teatro Independente de Oeiras, com músicas de Rui Veloso, João Gil e do próprio. “Dirigi e trabalhei a parte vocal de actores como Daniela Ruah, Rita Ribeiro, Igor Sampaio, Rita Viegas e outros actores de renome.

“Hoje, Jorge Vadio dedica-se à música a cem por cento. E é o que tem feito nos últimos anos. Desdobra-se em espectáculos na “Circo do Vadio Tour” onde passou por varios países da Europa, e é acompanhado pelos músicos Tiago Oliveira, na guitarra clássica, Carlos Lopes, no acordeão, João Mouzinho, na bateria, Ciro Bertini, na guitarra baixo e Carlos Mil Homens, na percussão. O músico participou também no concerto comemorativo dos 25 anos de carreira de Rui Veloso, onde partilhou o palco com grandes nomes da música portuguesa, como Mariza, Rio Grande e Luz Casal, Vitorino e Rui Veloso são aliás duas referências incontornáveis onde bebe inspiração.”

“As raízes tradicionais da música portuguesas fascinam-lhe. Do outro lado do Oceano, Caetano Veloso, os ritmos cubanos e da Bossa Nova. Num registo internacional admira o trabalho de David Byrne,David Bowie, Peter hammill, entre outros.”

Depois de mais 8 musicas fazerem parte de bandas sonoras das telenovelas da TVI, em que resultarão 5 copilacções em CDs.

“No dia 1 de Junho de 2013 Jorge Vadio edita o seu terceiro álbum " Rumo a Oeste " e estreia-se pela primeira vez no Coliseu dos recreios de Lisboa onde tem como convidados especiais Jorge Palma, a atriz e cantora Silvia Filipe e To Zé Santos como os instrumentistas o pianista Paulo Borges e a violinista Angélica Caetano. No mesmo ano toca no Luxemburgo na Fabrik Culture no festival Portugal pop onde partilha o palco com Jorge Palma , Rui Reinhinho, Lucia Moniz entre outros .”

Em Maio de 2014  e 2015 inicia a sua tourné " Rumo a Oeste " numa digressão 8 espectáculos nos Estados Unidos que começou no mês de Maio, onde passou por Newark e Nova York . Nesta passagem por Nova Iorque Jorge Vadio conheceu o Pianista Mike Garson, mais conhecido por ser musico de David Bowie, e ter tocado com bandas como Nine Inch Nails, Billy Corgan, Free Flight, and The Smashing Pumpkins. Ambos gravaram dois temas em Nova Iorque, a música de David Bowie Life on Mars versão Portuguesa  Vida em Marte " Jorge Vadio and Mike Garson foi escolhida para o primeiro single que foi editado a 5 de Dezembro de 2014 em formato digital em mais de 160 lojas online.

Em 27 de Maio de 2016 edita o seu terceiro album de originais “ Mo outro lado do Mundo “

As suas composisões originais, a forma como canta e o seu timbre vocal unico, fazem de Jorge Vadio o presente e o futuro da musica popular Portuguêsa.”

 

André Ferreira-Quais os estilos de música que gosta mais de cantar?

Jorge Vadio- Não gosto de me restringir a um único estilo, penso que o meu estilo passa pela World Music.

 

André Ferreira-Já fez vários espetáculos pelo país fora, de todos os espetáculos onde atuou qual foi aquele que gostou mais de fazer?

Jorge Vadio- São vários os espetáculos que me marcaram, no entanto posso salientar O Festival do Crato em 2007 onde toquei para mais de 20000 pessoas.

 

André Ferreira- A convite do fotógrafo, colecionador de arte e filantropo Henry  Buhl, deu um concerto em Maio numa fundação que o Norte Americano Preside. Diga-nos como correu essa experiência?

Jorge Vadio- Foi uma experiência onde concretizei vários sonhos, como ter conhecido o  Mike Garson,pianista de sempre do David Bowie, com quem gravei três temas para o meu último album; Do Outro Lado Do Mundo. Fiz parcerias também com o percurssionista nigeriano Kofo The Wonderman.

 

Jorge Vadio- "Deste convite feito pelo Henry Buhl surgiram vários concertos incluídos em duas tournées em várias salas emblemáticas de Nova York."

 

André Ferreira- Quais são os próximos projetos para um futuro próximo?

Jorge Vadio-  Acabei de lançar o meu terceiro album; Do Outro Lado Do Mundo, o segundo de uma triologia que espero finalizar em 2018. Até lá continuarei a trabalhar com artistas de referência e trilhar outros caminhos sonoros.

 

André Ferreira-Quem quiser assistir a um concerto do Jorge Vadio, onde pode-o encontrar?

Jorge Vadio- Basta seguirem-me pela página do Facebook ou na Tasca mais próxima. ( sorrisos)

 

André Ferreira-Sei que o Jorge Vadio é um dos Músicos que defende a música Portuguesa, até porque as músicas do Jorge Vadio são cantadas em Português. Na sua opinião o que podia ser feito para defender-se mais quer a música portuguesa, quer os músicos?

Jorge Vadio-A obrigatoriedade de uma percentagem de 80% de música portuguesa nas rádios nacionais.

 

André Ferreira- Se não fosse músico que outra profissão teria escolhido?

Jorge Vadio-Gostaria de ser guionista.

 

André Ferreira-Faz da música a sua vida?

Jorge Vadio-Sim, há 11 anos que vivo exclusivamente da Música, para isso é preciso ter dedicação e amor há arte e muita disciplina.

 

 

Muito obrigada pela disponibilidade e desejo-lhe todo o sucesso do Mundo para a sua carreira!

 

Entrevista com Pedro Henriques

Pedro Henriques ex-árbitro da primeira liga de futebol profissional, já foi considerado um dos melhores árbitros da liga. Atualmente é comentador de arbitragem na TVI 24,e muito nos tem ensinado sobre este tema tão complexo que é a arbitragem.

 

André Ferreira- Quando é que o Pedro Henriques descobriu que queria seguir a carreira de árbitro de futebol?

Pedro Henriques- Tirei o curso para enriquecer os meus conhecimentos na área do futebol, pois a minha atividade profissional na altura assim o exigia, depois fui arbitrar um jogo para viver por curiosidade essa experiência, e acabei por “ficar por lá” 20 anos … Pura paixão.

 

André Ferreira- Hoje em dia é muito difícil para quem quer seguir a carreira de árbitro chegar a árbitro profissional?

Pedro Henriques- Como em tudo na vida há um grau de dificuldade pois apenas existem 24 árbitros na 1ª liga num universo de quase 4 mil árbitros, mas quem for sério, competente e tiver paixão garantidamente estará mais perto de chegar a árbitro profissional.

 

André Ferreira- Durante o tempo que apitou, havia jogadores de futebol que eram mais difíceis do que outros?

Pedro Henriques- Sim, havia uns que eram diretos e com quem dava para falar, e havia uns mais sarcásticos e arrogantes. Para todos eles a fórmula era a mesma, muito respeito muita humildade e um misto de simpatia e autoridade e com isso fui-me relacionando de uma maneira geral de forma cordial com todos eles.

 

André Ferreira- Quando um árbitro assume que é dum clube x, e depois vai apitar esse clube, e as coisas não correm como o árbitro quer, ou seja, não querendo prejudicar nem um clube, nem outro, mas acaba por prejudicar o clube que ele diz ser, a contestação sobre este não se torna maior?

Pedro Henriques- Se um árbitro não assumir nunca publicamente a sua eventual “simpatia clubística” a critica aos seus erros nunca serão agravados e exponenciados por essa questão de ser ou não de um clube.

 

André Ferreira- Na sua opinião acha que os árbitros deveriam dizer qual o seu clube ou não?

Pedro Henriques- Por isso afirmo que o maior erro que um árbitro pode cometer é assumir publicamente a sua simpatia clubística por uma razão muito simples, o País futebolístico não está preparado para conviver com essa situação sendo que os danos colaterais são muitos e recaem em cima do árbitro ao longo da sua carreira e vida.

 

André Ferreira- Concorda com a profissionalização dos árbitros?

Pedro Henriques- Sou totalmente a favor da profissionalização e não tenho duvida que se por um lado não vai acabar com os erros por outro vai fazer com que os árbitros venham a ser mais competentes e mais bem aceites e respeitados por todos os agentes desportivos

 

André Ferreira- Não acha que a APAF (Associação Portuguesa de árbitros de futebol) deveria defender mais o interesse dos árbitros?

Pedro Henriques- A APAF com o atual presidente José Gomes defende bem os árbitros e as arbitragens, dentro obviamente dos recursos que tem e das respetivas limitações.

 

André Ferreira- O Pedro Henriques concorda com o sistema do vídeo – árbitro que se quer implementar no futebol nacional?

Pedro Henriques- Todas aquelas tecnologias que, sem desvirtuarem a verdadeira natureza do futebol, possam auxiliar o árbitro na tomada de decisão e que possam vir a dar mais verdade desportiva, sou totalmente a favor, o vídeo árbitro é algo que num futuro próximo vai fazer parte do jogo e vai ser mais um auxílio precioso para a tomada de decisão.

 

André Ferreira- Atualmente muito se tem falado das arbitragens em Portugal, quando os clubes não fazem o seu trabalho e não conseguem sair vitoriosos quase sempre a culpa é do árbitro, é fácil culpar os árbitros?

Pedro Henriques- Em Portugal nunca ninguém assume os seus erros e responsabilidades e é muito fácil passar o ónus dos erros e dos insucessos e fracassos alheios para o elo mais frágil da cadeia, que são os árbitros.

 

André Ferreira- O Pedro Henriques neste momento comenta sobre alguns lances de arbitragem em programas desportivos da TVI 24, mas muitas vezes existe outros comentadores de programas concorrentes e dos quais muitas vezes desconhecem a arbitragem, porque não estiveram no meio, que vão lançando-lhe algumas “farpas”, o que dizer a esses mesmos comentadores?

Pedro Henriques- Se me lançam farpas é porque valorizam a minha opinião e reconhecem a minha autoridade moral por ter sido arbitro e por perceber de leis de jogo e de arbitragem, ou sejam dão-me importância, uma importância que eu não lhes dou e por isso não lhes teço comentários nem lanço farpas, ou seja, ignoro-os totalmente.

 

André Ferreira- Para quem quer seguir a carreira de árbitro que conselhos o Pedro Henriques deixa?

Pedro Henriques- Humildade, força de vontade, garra, motivação, muita paciência, gosto pelo treino, amor ao futebol, espírito de aventura, honestidade e uma certa dose de loucura.

 

Senhor Pedro Henriques, uma vez mais muito pela sua disponibilidade e desejo-lhe todo o sucesso do mundo!

 

Informação adicional sobre Pedro Henriques:

.Tenente Coronel Infantaria (Reserva)

. Licenciado em Ciências Militares pela Academia Militar

. Mestre em Gestão da Formação Desportiva - Faculdade de Motricidade Humana (FMH)

.Doutorando em Treino Desportivo - Faculdade de Motricidade Humana (FMH)

.Professor Especialista na área de Educação e Formação (Desporto)

. Investigador do Centro de Investigação do ISCE

. Professor -Instituto Superior  de Ciências Educativas (ISCE)

.Professor -Nutrição na Escola de Motricidade e Massagem Aplicada (EMMA) e na Escola de Armas (Mafra)

.Comentador desportivo TVI

. Colunista no jornal "O JOGO"

. Ex Árbitro da 1ª LIGA (Futebol Profissional)

.Embaixador da Clinica médica dentária Joana Darc, Do Ginásio FitnessHut e da bebida energética DREAM

 

 

 

 

 

 

Maldita Crise!

 

 

 

Maldita crise que ataca tudo e todos, maldito governo que só nos sabe é roubar dinheiro, literalmente. Esta crise ataca tudo e todos, desde os mais novos aos mais velhos, desde os mais sociais, aos menos sociais, desde dos que aparecem pela frente das "cortinas", desde dos que escondem por de trás delas, com vergonha da sua situação financeira, e que trás consequências sociais. País de terceiro Mundo, este nosso país, em que os ricos são cada vez mais ricos de forma exaberada, e que os pobres são cada vez mais pobres, afetando o seu contexto familiar. E quantas familias há com necessidades alimentares?. Um bem  haja às instuitições de carácter social, que ajudam procurar aqueles que carecem não só de bens alimentares, como vestuário, ou outras condições  de higiene pesooal,necessárias ao bem estar e à vida. Esta crise parece que veio para ficar, e quanto menos pessoas existirem melhor, pois serão menos  uma preocupação para o Governo, que já nada, ou pouco se preocupa. Só se preocupam em encher os bolsos, mas um dia tenho esperança, que algo vai mudar. No meio de milhões de pessimistas, exsite um óptimista, que um dia espera fazer uma mudança. por pouco que seja, mas que esse pouco seja um gesto de uma grandeza sem fim, e que consiga ajudar aqueles que mais precisa. Esse óptimista, sou eu. muitos devem pensar que estou armar-me ou que isto não passa dum sonho, ou uma ilusão, ou estou apenas a escrever um texto bonito porque não tenho mais algo para dizer. Mas também sei que muitos querem acreditar e ter espererança numa mudança. Eu não desisto, tu já desistis-te de acreditar que um dia vai ser diferente?

Ainda te digo mais, a crise pode estar a dar cabo de muita gente. Um dia eu darei cabo da crise.

Quem sou eu?! Ninguém de especial, apenas alguém que acredita que um dia vai mudar a economia deste país.