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Palavras ao vento

Palavras ao vento

Entrevista Teatro Metaphora

Primeiro que tudo quero parabenizar-vos pelo vosso projeto e agradecer por me terem dado a honra de me concederem esta entrevista para o meu blogue, e dar a conhecer melhor o vosso projeto aos nossos leitores.

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André Ferreira- Quando é que foi criado o Teatro Metaphora?

Teatro Metaphora- Formalmente, a associação foi registada no dia 3 de setembro de 2009.

 

André Ferreira- Quais são os principais projetos que o Teatro Metaphora tem presente?

Teatro Metaphora- A nossa ação pode ser agrupada em três áreas distintas:

a) produção de espetáculos de teatro, promoção e participação em atividades culturais em torno de várias disciplinas artísticas, contribuindo assim para o desenvolvimento e disseminação do património cultural;

b) organização de projetos, seminários e formações nacionais e internacionais, no âmbito de programas locais, nacionais e europeus (Erasmus + e Corpo Europeu de Solidariedade);

c) como resultado de uma Iniciativa Jovem, desenvolvemos uma ampla gama de atividades e workshops relacionados ao património natural, reciclagem, mudança climática, tópicos de melhores práticas ambientais.

 

André Ferreira- Qual a vossa principal missão, e em que se baseiam os vossos valores?

Teatro Metaphora- É desenvolver competências sociais e pessoais de crianças, jovens e adultos com base nos princípios da educação não formal. O nosso propósito corresponde à realização de um projeto sociocultural, gerador de ideias, de energias, de sentimentos, através de uma programação diversificada em géneros, formas e expressões artísticas contemporâneas, pensada a partir dos desejos e desafios culturais dos diferentes segmentos de públicos.

 

André Ferreira- Podem contar um pouco mais sobre a vossa história?

Teatro Metaphora- Brevemente completaremos 10 anos. No início, um grupo de amigos decidiu juntar-se e começar produzir peças de teatro. Os primeiros anos foram apenas dedicados ao teatro, e apresentámos algumas peças. Foi muito difícil, uma vez que não dispúnhamos de espaço para ensaiar, guardar materiais, reunir, etc. Andávamos sempre com a tralha de um lado para outro. Entretanto, a partir de 2013, enveredamos por outras atividades, sobretudo relacionadas com a temática da sustentabilidade. Também começámos a organizar atividades de mobilidade juvenil, como intercâmbios, voluntariado, seminários, entre outras modalidades nas quais os participantes viajam para outro país e vivenciam experiências de educação não-formal incríveis.

 

André Ferreira- Vocês têm cerca de 232 voluntários, todos eles são artistas de teatro?

Tetaro Metaphora- Parte dos nossos associados estão ligados ao teatro. Quando começámos, apenas nos dedicávamos ao teatro. Depois fomos abrindo espaço para outras áreas. Esse número corresponde a pessoas que colaboram, ou já colaboraram de forma regular.

 

André Ferreira- Quem quiser visitar-vos podem encontrar-vos onde?

Teatro Metaphora- Estamos sediados na Rua São João de Deus, n.º5, em Câmara de Lobos. Futuramente, iremos ser transferidos para o Ilhéu de Câmara de Lobos.

 

André Ferreira- Estão inseridos no projeto Erasmus, em que consiste este projeto?

Teatro Metaphora- O Erasmus+ é o programa da UE para a educação, formação, juventude e desporto. O programa Erasmus+, que se prolonga até 2020, não oferece apenas oportunidades aos estudantes. Com efeito, resultante da fusão de sete programas anteriores, este programa alarga as oportunidades a uma grande variedade de pessoas e organizações: oportunidades de estudo, formação, aquisição de experiência e voluntariado no estrangeiro.

 

André Ferreira- Têm neste momento 497 árvores plantadas, em que termos se insere este projeto das árvores plantadas?

Teatro Metaphora-Plantar árvores é algo que faz muita falta. No nosso contexto insular, muitas montanhas estão desertificadas e expostas à erosão. Acreditamos que a reflorestação é uma prioridade.

 

André Ferreira- Qual a maior razão de terem criado o projeto Teatro Metaphora?

Teatro Metaphora- A maior razão teve a ver com a vontade de um grupo de amigos em se juntar em torno de causas e projetos. Quisemos dar por bem empregue o nosso tempo livre, ultrapassar a rotina.

 

André Ferreira- Vocês também estão presentes com o projeto oficinas de reciclagem. Podiam falar-nos mais sobre este projeto?

Teatro Metaphora- Nós transformamos objetos usados que iriam para o lixo, noutros objetos com utilidade e atrativos. Tem sido um projeto muito interessante. Uma vez reunimos mais de 100 tambores de máquina de lavar roupa, e fizemos candeeiros para a rua. Ficou magnífico.

 

Andre Ferreira- Quem se quiser dar como voluntário como o pode fazer?

Teatro Metaphora- Basta manifestar o seu interesse, e estar atento às oportunidades que vamos anunciando.

 

André Ferreira- Existe algum requisito obrigatório para trabalhar convosco?

Teatro Metaphora- Nada de especial. Apenas que respeitem os colegas e que sejam cooperantes. Havendo respeito, o resto é fácil.

 

André Ferreira- Quais são as peças de teatro que vão estrear brevemente?

Teatro Metaphora- Brevemente iremos preparar uma adaptação das crónicas “A Vida como ela é”, de Nelson Rodrigues.

 

André Ferreira- Gostaria de deixar algum convite aos nossos leitores?

Teatro Metaphora- Apenas gostaria de reforçar que é sempre muito gratificante quando estamos envolvidos em atividades. Conhecemos pessoas, fazemos coisas benéficas para a comunidade, e isso tem retorno a nível individual também. Portanto, saiam da vossa zona de conforto e sejam participativos.

Correr, uma inspiração para a vida!

Correr é sem duvida o melhor método para te manteres saudável, chegares até onde outros ainda não conseguiram chegar, uma forma de esquecer os problemas do dia-a-dia,ajudar quem mais precisa, no que a corridas solidárias diz respeito, uma foram de convívio, uma forma de relacionares-te com a Natureza, uma forma de estares saudável, um sentimento de leveza, um forma de criar hábitos saudáveis, criar objectivos, realizar e conseguir os objectivos que vais definindo. Correr é uma forma de encarar a vida de frente. Ao correr sentes-te bem, sentes-te Feliz! Por isso para ti  que estás a começar a correr, ou para ti que já corres à mais tempo, continuação de boas corridas e de uma vida feliz!

Correr é Viver, Vive a Vida sem Correr, Corre a Viver e Vive Feliz!

Entrevista com Luísa Cotrim da Associação Portuguesa Portadores de Trissomia 21

A Trissomia 21 que também é conhecida como Síndrome de Down, baseia-se na alteração genética que ocorre durante a divisão celular do embrião. O individuo com Trissomia 21 possui 47 cromossomas e não 46, sendo o cromossoma extra ligado ao par 21. As estatísticas dizem-nos que um em cada 800 a 1000 recém-nascidos são portadores de trissomia 21 ou da Síndrome de Down, um distúrbio genético causado pela presença de três cópias do cromossoma 21 em vez das habituais duas.

 

Para entendermos melhor o trabalho que é feito com as pessoas portadoras de Trissomia 21, segue-se a seguinte entrevista com a Presidente Luísa Cotrim da Associação Portuguesa Portadores de Trissomia 21, que agradeço desde já a sua disponibilidade:

André Ferreira- Há quanto tempo existe a vossa associação?

Luísa Cotrim- A APPT21 foi fundada no dia 1 de outubro de 1990.

 

André Ferreira- Quais as principais preocupações e cuidados a ter para com estas pessoas?

Luísa Cotrim- Desde cedo é necessário seguir um protocolo de cuidados e consultas médicas no sentido do bebé, criança, jovem e adulto ser acompanhado nas diferentes especialidades - pediatria do Neurodesenvolvimento, Genética, Medicina Dentária, Oftalmologia, Cardiologia, entre outros. Os cuidados a ter irão variar de indivíduo para indivíduo, tendo por base a importância de um Programa de Intervenção Precoce.

 

André Ferreira- No vosso caso específico, quantas pessoas portadoras de Trissomia 21 estão ao vosso cuidado?

Luísa Cotrim- Acompanhamos centenas de pessoas e famílias em Portugal Continental, ilhas e Angola, de forma direta ou indireta.

 

André Ferreira- Para puder trabalhar com pessoas portadoras de Trissomia 21 deve ter-se um conhecimento específico e vasto sobre o tema. Nesse sentido perguntava-lhe quem são os Profissionais da Associação que fazem parte do corpo docente?

Luísa Cotrim- A nossa equipa é composta por uma equipa multidisciplinar composta por Pediatras do Neurodesenvolvimento, Pedopsiquiatras, médico Geneticista, psicólogos clínicos e educacionais, terapeutas da fala, técnicos de reabilitação e educação especial, assistente social, professores de ensino especializado e nutricionistas.

 

André Ferreira- Que média de idades têm as pessoas portadoras de Trissomia 21 que estão aos vossos cuidados?

Luísa Cotrim- Acompanhamos desde o nascimento até à inserção e acompanhamento no mercado de trabalho. Desta forma, a faixa etária é vasta, ou seja dos 0, até existir essa necessidade.

 

André Ferreira- Qual a importância do papel educativo, familiar e social para estas pessoas?

Luísa Cotrim- Poderemos afirmar que importância do papel educativo, familiar e social para pessoas com T21, é a mesma que para outra pessoa. O papel educativo assume funções importantes nas aprendizagens académicas e sociais do indivíduo, inseridos numa determinada comunidade.

 

André Ferreira- Diz-se que as pessoas com Trissomia 21 têm um maior risco de obesidade quando estão “ à mesa”, para quem cuida destes como vocês, que cuidados temos que ter nesse aspeto?

Luísa Cotrim- Uma dieta dita normal (semelhante a de toda a família, desde que saudável). Na internet há muita informação, muita dela sem fundamentação científica, que leva os pais a aplicarem dietas sem glúten, caseína, entre outras aos filhos com Trissomia 21. Uma alimentação saudável e equilibrada, rica em fibras e com um aporte calórico adequado é o ideal. No entanto se os pais decidirem aderir a uma dieta especial, o ideal é requisitarem acompanhamento nutricional, de forma a garantir o aporte de todos os nutrientes e o crescimento adequado da criança.

 

André Ferreira- O acompanhamento destas pessoas deve ser sempre feito também com a ligação das famílias?

Luísa Cotrim- O acompanhamento deverá sempre ser feito com a ligação e participação ativa das famílias no processo de ensino-aprendizagem. O bebé, criança, jovem e adulto estão inseridos numa família e esta assume um papel muito importante no seu desenvolvimento. É importante dotar as famílias de ferramentas que ajudem todo o desenvolvimento do indivíduo bem como servir de suporte para eventuais dificuldades.

 

André Ferreira- A nível de comportamento, que métodos são utilizados para estimularmos as pessoas portadoras de Trissomia 21, uma vez que estes desde crianças até chegarem à idade adulta podem vir a ser semi- independentes, ou mesmo independentes, tendo uma vida normal?

Luísa Cotrim- Desde cedo iniciamos Programas de Intervenção nas mais diferentes áreas do Neurodesenvolvimento e Comportamento: motricidade, cognição, funções executivas, linguagem, autonomia, Leitura e Escrita, Competências Matemáticas, entre outras. Para cada programa existem estratégias e materiais adaptados aos objetivos a atingir e ao indivíduo com o qual trabalhamos.

 

André Ferreira- Quem quiser contribuir para ajudar a vossa associação, como pode fazê-lo?

Luísa Cotrim- Quem quiser contribuir para ajudar a nossa associação poderá fazê-lo, contribuindo para o nosso Fundo Social - ajuda crianças com dificuldades socio-económicas. Poderá entrar em contacto com associação para o fazer.

 

André Ferreira- Que perspetivas para o futuro tem em relação à Associação Portadores de Trissomia 21?

Luísa Cotrim- Poder continuar a trabalhar para assegurar a verdadeira integração das pessoas com trissomia na sociedade e particularmente no mercado de trabalho.

 

Resta-me agradecer uma vez mais a sua disponibilidade e desejar-lhe todo o sucesso quer para si quer para todos os que fazem parte deste magnífico trabalho, pelo qual felicito-vos!

 

 

 

 

 

 

 

Comportamentos Sociais e Agressividade na Infância

Para quem é pai/educador/professor para quem têm crianças em casa, para todos aqueles que gostam de crianças, e para todos os que gostam de ler e saber mais sobre o comportamento das crianças, deixo-vos aqui uma excelente sugestão de leitura:

 

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O livro reflecte o estudo e o comportamento social de crianças entre os seus pares com idades compreendidas entre os dois e cinco anos. O estudo desenvolve-se sobretudo no contexto de sala de aula, numa creche onde a escritora é também educadora de infância. A autora do livro ensina-nos como educadores que somos a melhor forma de nos relacionar-mos com as crianças e a identificar melhor o comportamento destas, quer com elas próprias quer destas com o meio. Ao longo do livro a escritora faz referência a alguns autores conceituados, como o caso de Piaget, de forma a que consigamos compreender melhor o fenómeno de violência implícito nas crianças. No livro conseguimos entender que as crianças que quando retiram um brinquedo a outra criança não o fazem por maldade, pois uma criança de 2/3 anos, apenas pretende ter contacto com o brinquedo, conhecer, verificar que uso se pode fazer do mesmo. Também é a partir dos dois anos que a criança começa a estabelecer uma relação de amizade com outra criança, basta para isso que a criança aceite que outra brinque com ela para aceitar a amizade, o que não acontece com crianças com idades superiores. A brincadeira implícita nas crianças como nos dá a conhecer a escritora, é uma das coisas mais importantes que temos, pois é através desta que o adulto  pode e deve conhecer melhor a criança.

Durante a leitura conseguimos ainda compreender a importância da família na relação com as crianças, para o desenvolvimento educativo e social destas mesmas. O contexto familiar onde as crianças estão inseridas contribui significativamente para o desenvolvimento e personalidade da criança. A escritora ao longo do livro vai nos dando exemplos concretos de comportamentos agressivos e violentos de crianças para com outras crianças, que a mesma presenciou sobretudo na creche, e mostra-nos a melhor forma de lidar com esses acontecimentos, e também como evitar muitos desses acontecimentos. Na minha opinião pessoal uma excelente leitura, que ensina-nos a melhor forma de lidar com as nossas crianças, uma vez que a escritora também dá exemplos na relação que os pais tem com as crianças.Conseguimos identificar formas educacionais quer também na relação com as crianças em casa para contribuir de forma positiva e significativa para a personalidade da criança e o que esta se pode vir a  tornar mais tarde.

Faltas de respeito no cinema

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Se há coisa que me irrita profundamente é ir ao cinema e não conseguir ver um filme sossegado, por conta de terceiros.

Ou andam com os telemóveis ligados tipo lanternas, ou conversam, riem e gritam para todos ouvirem, ou andam de um lado para o outro a passar à frente de quem está a tentar ver o filme porque chegaram atrasados, ou tiveram que sair e voltar por qualquer motivo que só a eles diz respeito, mas que acaba por prejudicar os outros.

Muitas vezes, nem licença pedem! Não lhes devem ter dado educação, com toda a certeza.

Mas o que me tira mesmo do sério, é pessoas atrás de mim sempre a bater com os pés na cadeira da frente - a minha! E atenção que não são só as crianças que o fazem. Até mesmo os adultos têm este tipo de atitude.

Por norma, tento sempre comprar bilhete para a última fila. É a única forma de ver um filme descansado, sem me chatear.

Mas ainda no fim de semana passado não consegui, e lá estavam os meninos de trás a bater na cadeira. A mãe ainda os repreendeu, mas só depois de eu me ter queixado. E de nada adiantou, pelo menos durante a primeira parte do filme.

Se não se sabem comportar em espaços públicos, não os frequentem. Quem paga, fá-lo para ser bem servido. E se eu respeito os outros, também exigo que me respeitem a mim! 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jovens em risco quem são?

Geralmente quando ouvimos falar de jovens em risco, associamos  estes jovens, a jovens que roubam, são mal educados, pessoas más, ou vândalos. Só sabemos as consequências dos atos errados que estes cometem, mas não sabemos porque são estes jovens incompreendidos. Serão estes jovens mal educados ou no contexto de vida deles, carecem de falta de educação?

É verdade que jovens em risco, traduz casos de jovens orfãos, que não tiveram oportunidades que muitos tiveram na sociedade, outros não são orfãos, mas não tiveram a possibilidade de estudar, porque os pais carecem de difuldades económicas, e outros pais até psicológicas. Infelizmente eles não escolheram estar ou ter essas condições de vida. O facto de terem problemas não é justificação para prejudicar o outro, mas nós como adultos devemos e temos a obrigação

 

 de educar estas pessoas. É  verdade que muitos destes jovens não querem saber de nada disto e pouco fica-lhes na memória, mas são seres pensantes como nós, apenas têm que ser estimulados a isso e mesmo o trabalho feito nas instituições, juntos com estes jovens, não é um sucesso a 100:/, mas pelo menos os educadores conseguem tirar os jovens de uma situação de risco, algumas vezes integrálos num contexto de vida diferente e trabalhar para que estes tenham a sua própia autonomia. Muitas vezes também são jovems que não correspondem as expectativas dos pais e são rejeitados pelos própios pais, outros são vitimas de maus tratos e estão sinalizados pela segurança social, para ser retirados aos pais e colocados nessas mesmas instituições. Infelizmente já sabemos como funciona a lei, são muitas burocracias e processos demorados. Felizmente uns são retirados a tempo destas familias, outros infelizmente não têm a mesma sorte. Felizmente ainda se salva muitos destes jovens, é pena não puder salvarem-se todos. Mas felizmente ainda há um excelente trabalho por parte dos profissionais destas instituições.  Existem jovens destes, que em vez de estarem a seguir por maus caminhos,  graças a estes profissionais que tanto batalham para reabilitar estes jovens, estão a progredir na vida!

Formação, Vocação ou Educação?

É verdade! Que grande misturada e salganhada que para aqui vai. Passo a explicar o título:

- A minha opinião difere, em grande parte, das de muitas pessoas, mas algumas até têm a mesma opinião que eu.

Eu concordo que, para muitas pessoas, a educação ficou à porta de casa e, para outras, nem em casa esteve.

O facto de ter um bom ambiente dentro de casa ajuda muito. Diz-se por aí que o dinheiro ajuda. Sim, é verdade, ajuda, mas no sentido de poder proporcionar uma vida melhor aos nossos filhos.

Existe muito boa gente, que tem muito dinheiro e que não têm onde cair mortos, acham-se superiores a toda a gente e muitas vezes são as pessoas com mais problemas, com mais dívidas. Isto é, como se diz em bom português, com a corda entalada ao pescoço.

Escondem a sua tristeza com mau humor que, muitas vezes, na minha opinião, caracterizo mais por má educação.

Sempre me ensinaram que uma saudação faz parte da educação (Exemplo: Bom dia, Boa Noite, Se faz favor, obrigado.etc). 

E apesar de os meus pais nunca terem tido muito dinheiro, e ter crescido num seio de uma família pobre, nunca houve falta de educação.

Os meus pais não tinham possibilidades para que fosse estudar para ser doutor, não que eu quisesse, porque ao contrário de muita
gente que estuda para ser médico a mando dos pais, os meus pais sempre me disseram para seguir o que quis.

Assim o fiz: segui o que quis, e hoje sou bom naquilo que faço, peço desculpa pela modéstia. Existe muito boa gente, desde médicos, advogados, juristas, que se calhar até trabalham todos os dias com a maioria de vós, e que passa por vocês sem sequer vos dar um bom dia. Coitados, lá
está, a humildade a cair e a má educação a subir. Outros, como os pais quiseram, tal como disse ainda a pouco, seguiram, não diria as vertentes deles mas sim as vertentes que os pais quiseram para eles. E lá está, por isso é que hoje em dia estamos rodeados de profissionais cheios de boa educação e pouca formação. Peço desculpa a outros profissionais que, tal como eu, não têm nada a ver com isto, pela minha ironia!

Autor: André