André Ferreira- Cristina Silva primeiro que tudo deixa-me dizer-te que tenho um grande orgulho no trabalho que tu fazes, depois dizer-te como eu te conheço é uma honra ter a oportunidade de puder entrevistar-te para o meu Blogue e tenho a a certeza que pela paixão que nutres pela raça Dobermann e pelos teus cães, sem dúvidas que vai ser uma excelente entrevista. Muito Obrigada por teres aceite este convite!
Cristina Silva- Olá André! Muito obrigada pela oportunidade!
É sempre gratificante quando alguém valoriza o nosso trabalho, e neste caso tem um significado especial para mim, porque “ lutar” pela raça Dobermann é realmente a minha missão de vida.
André Ferreira- Cristina quando é que surgiu a tua paixão pela raça Dobermann?
Cristina Silva- A minha paixão pelos Dobermanns surgiu há mais de 30 anos, era eu muito novinha, e vivia na ilha de S.Miguel, nos Açores. Os Dobermanns não eram nada comuns lá, e eu apaixonei-me pelo aspecto daqueles dois Cães fantásticos que eu via espreitar pelo gradeamento de uma quinta! Percebi desde o primeiro dia que os vi, que tinha partilhar a minha vida com um cão daqueles. Até ter o meu primeiro Dobermann pesquisei muito e então o carácter deles conquistou o meu coração.
André Ferreira- Que projeto é este Dobermann Rescue Portugal?
Cristina Silva- O Dobermann Rescue Portugal é o concretizar de um sonho! Foi a forma que eu arranjei de defender e lutar pela “minha raça”! Através do Rescue pretendemos educar mentalidades quer seja em relação ao cão em si, criadores, criadeiros, e ajudar Dobermanns que por alguma razão foram “descartados”, a encontrarem amor e serem tratados com dignidade até ao fim das suas vidas.
André Ferreira- O que representa para ti a raça Dobermann?
Cristina Silva- Os Dobermanns para mim, neste momento, são a minha vida! Eu vivo para os meus cães e para os “miúdos” do Rescue. Eu até costumo dizer em tom de brincadeira, que não tenho tempo para trabalhar, que só trabalho porque no final do mês até dá “jeito”… rsrsrs No geral, e na minha humilde opinião, esta raça representa o ideal de Cão. É uma raça muito completa.
Tudo o que tu sonhas num cão, tu encontras no Dobermann!
André Ferreira- Para muitas pessoas a raça Dobermann ainda é vista como uma raça de cães potencialmente perigosa, apesar de nós sabermos que isso não tem qualquer veracidade, uma vez que esta raça nem sequer está incluída nos cães de raça potencialmente perigosas. O que tens a dizer sobre isso?
Cristina Silva- Tenho pena que muitas pessoas falem daquilo que desconhecem.
Se as pessoas se dessem ao trabalho de tentar conhecer a raça, por exemplo ouvindo testemunhos de quem convive com eles de perto, quase 24h/dia, garanto que as opiniões mudariam drasticamente.
André Ferreira- Como é o Dobermann como cão de guarda?
Cristina Silva- O Dobermann como guarda é excelente! Mas é um “desperdício” para guardar armazéns, terrenos, ou fábricas. Ele nessas situações irá guardar obviamente, e desempenhará o seu papel muito bem, mas o Dobermann foi criado para guarda pessoal, para “guardar”/proteger o seu dono (única raça criada com esse propósito)!
Portanto se queres ver um Dobermann a guardar com 200 por cento de foco, de empenho, de dedicação, educa-o em casa, como cão de família, e se for preciso ele dará a sua vida por ti!
André Ferreira- Tenho conhecimento que já estives-te em algumas feiras, onde quem te visita pode não só ver os teus cães como pode tirar algumas curiosidades sobre a raça. Neste momento onde são as feiras ou os locais onde te vais encontrar e as pessoas te podem visitar?
Cristina Silva- Sim, nas feiras temos sempre alguns cães para as pessoas conhecerem e desmistificar a má imagem da raça, estamos sempre disponíveis também para esclarecer todas as dúvidas que possam ter sobre a raça, e temos a nossa “banquinha solidária” com o objectivo de angariar fundos para a associação!
As próximas feiras que já temos agendadas são o Animalfest – dia 8 Setembro em Loures, Festa Animal da Póvoa Sta Iria – dia 15 Setembro, e a Festa Animal de Oeiras dias 5 e 6 Outubro.
Podem ainda nos surgir outras, mas nesses casos anunciamos na nossa página no Facebook.
André Ferreira- Qual é a tua opinião sobre os criadores?
Cristina Silva- Os criadores são essenciais para a preservação das raças! Sou 200 por cento a favor dos criadores. Eu sou é contra os criadeiros! Pessoas que fazem ninhadas sem nenhum cuidado de saúde, que apenas juntam um macho e uma fêmea, sem o objectivo de contribuir para a evolução da raça! São pessoas que fazem ninhadas apenas por dinheiro. Nem se pode chamar a isso “criar”, é mais “destruir” aquilo que os criadores éticos lutam todos os dias. Um criador não vive dos cães, vive para os cães!
Criar é uma arte, e infelizmente existem muito poucos “artistas”!
André Ferreira- Onde é que se encontram os cães que estão à tua guarda?
Cristina Silva- Os cães à minha guarda, à guarda do Rescue, estão em famílias de acolhimento temporário, espalhadas de norte a sul do país. Eu inclusive sou uma destas famílias. Neste momento tenho duas “miúdas” a viver comigo e com a minha matilha.
André Ferreira- Por fim pergunto-te quem quiser ter um cão da raça Dobermann, qual seria o teu conselho para essa pessoa?
Cristina Silva- Quem tem o objetivo, o sonho, de ter um Dobermann, o meu conselho é antes de mais perceber se esta é realmente a raça indicada para essa pessoa. Deve “estudar” o mais possível sobre a raça.Pedir opiniões junto de quem tem Dobermanns, perceber as suas exigências, etc. E depois se realmente for para adquirir um, que o faça com um BOM criador!
Para comprar a um criadeiro, realmente mais vale não ter!
Na impossibilidade de adquirirem a um criador (muitas vezes as pessoas não têm 1000/1500 eur para dar por um cão), então sugiro que adoptem um dos que infelizmente cada vez mais surgem à procura de uma nova família.
Acho que adquirir um Dobermann, assim como qualquer outro cão, tem de ser um acto reflectido.
Neste caso a raça é sem dúvida a melhor do mundo, mas se não for adquirida, educada e mantida correctamente, facilmente pode se transformar numa grande dor de cabeça.
Quem quiser mais Informações, ou conhecer melhor o nosso trabalho pode sempre visitar a nossa página de Facebook ( https://www.facebook.com/DobermannRescuePT/ ) ou contactar-nos por mensagem privada.
André Ferreira- Agradecer-te uma vez mais a oportunidade de conhecermos melhor este teu projeto e desejar-te toda a sorte do mundo!
Cristina Silva- Muito obrigada mais uma vez pelo convite!
AMafrAnimal é uma associação de proteção animal que foi criada com o objetivo de ajudar e proteger os animais, na sua diversidade.
André Ferreira-Há quanto tempo existe a Associação MafrAnimal?
Matilde Batalha - A MafrAnimal como associação existe desde 5 de Fevereiro de 2013. Tinha surgido como grupo informal um ano antes, reunindo pessoas com o mesmo propósito, de ajuda e protecção dos animais.
André Ferreira- Qual o principal campo de atuação da MafraAnimal?
Matilde Batalha- Penso que quer campo de actuação relacionado com o resgate de animais errantes, sua recuperação e integração em famílias definitivas, quer a componente educativa de sensibilização o respeito pelos animais e seus ecossistemas, são ambas o pilar da nossa actuação. Claro que lado prático mais visível e trabalhoso é o trabalho de resgate, angariação de famílias de acolhimento temporário (FAT), as idas aos veterinários para cuidados clínicos, esterilizações, etc. A análise das candidaturas dos adotantes é também um lado importante. Temos de minimizar ao máximo o risco dos animais serem maltratados, abandonados.
André Ferreira- Existe um número grande de pessoas a adotar animais domésticos através da vossa Associação?
Matilde Batalha- Sim, felizmente. Cada vez mais.
André Ferreira- Sabemos que infelizmente existe um número considerável de pessoas a abandonar animais, a MafraAnimal tem campanhas de sensibilização nesse sentido?
Matilde Batalha- Sim, apesar de não serem organizadas em forma de campanha. Realizamos com frequência acções de sensibilização nas escolas (abarcando a diversidade de faixas etárias) onde falamos de inúmeros temas em torno dos maus tratos a animais, onde se abarca a temática do abandono e da nova lei de protecção animal. Actualmente o abandono é crime. http://mafranimal.blogspot.pt/search/label/Mafranimal%20nas%20escolas
"Aproveitamos as campanhas de recolha de alimentos ou a nossa presença em eventos para abordar essa temática, distribuir informação escrita, assim como aproveitamos as redes sociais e o nosso blog para o efeito. Para que a mensagem chegue ao maior número de pessoas. A pedagogia é importante na transmissão desta informação. A tomada de consciência da senciência animal faz com que muitas pessoas mudem os seus comportamentos. O desconhecimento da capacidade que os animais têm de sentir, aliado à coisificação dos mesmos, inclusive na lei (onde o animal é definido como coisa, objecto de propriedade) é uma das causas para a forma como os animais são maltratados."
André Ferreira- Para quem quiser fazer-se sócio da vossa associação, quais o requisitos necessários e quais as vantagens?
Matilde Batalha- Não há nenhum requisito especial. Qualquer pessoa que queira pode ser nosso sócio ou sócia. O valor da cota mínima é de 10 euros anuais. Tem a vantagem de ajudar a associação a ajudar cada vez mais animais, e existem benefícios com algumas entidades com quem temos protocolo, por exemplo descontos em alguns espaços de cuidados veterinários.
André Ferreira- Como é possível ajudar a vossa Associação?
Matilde Batalha-Há inúmeras formas de ajudar a associação.
“Adoptando um animal. Estará a ganhar um amigo para a vida e a permitir-nos ajudar outros. Sendo voluntário(a), precisamos sempre de pessoas disponíveis para as campanhas de recolha de alimentos, resgates, transporte de animais a clínicas ou FATs, etc. Sendo Família de Acolhimento Temporário (FAT), o que para nós é crucial, uma vez que ainda não temos espaço físico. Nós garantimos a alimentação do animal e cuidados veterinários. Um animal adotando que vem de uma FAT é um animal socializado, que já aprendeu as regras relacionadas com o estar dentro e fora de casa. Tem algumas vantagens. Tornando-se nosso(a) Sócio(a). Apadrinhe um cão ou gato, ou seja contribuindo financeiramente com o valor que pretender e pelo tempo que desejar nos cuidados de um animal à sua escolha. Esse contributo é utilizado em cuidados médicos, esterilização/ castração, alojamento, alimentação, etc. “
“Utilizando os nossos Pontos de Recolha, onde poderá deixar a fundamental alimentação (*ração, comida em lata para gato/cão*) e a também sempre necessária desparasitação interna e externa dos animais. Poderá ainda doar o que em casa já não lhe faça falta (cobertores, casotas, toalhas, trelas, coleiras, medicamentos, etc.”
“Ter um Mealheiro MafrAnimal, caso tenha um ponto de comércio ou instituição de atendimento ao público. Queremos envolver a população nesta nossa caminhada, e também por isso, temos solicitado a quem tem pontos de comércio um espaço no seu balcão para pormos um Mealheiro Mafranimal e os nossos flyers de apresentação.”
“Fazendo um donativo para: IBAN: PT50 5200 5204 0040 1605 0019 0. Divulgando as nossas boas causas! Uma sociedade informada e sensível à causa animal é uma sociedade mais justa, compassiva e ecológica!”
“Divulgando os nossos apelos de adopção, ou de animais perdidos…siga-nos na nossa página facebook.”
“Chamando-nos à sua escola, ou à escola do seu filho(a)! A educação para a causa animal é importantíssima e "é de pequenino que se torce o pepino".
André Ferreira- Quem quiser encontrar-vos ou visitar-vos como o poderão fazer?
Matilde Batalha- Como não temos ainda um espaço de sede, o contacto connosco é feito através do nosso e-mail (mafranimal@gmail.com) e rede social no facebook.
André Ferreira-É preciso ter a consciência perfeita que quem adota uma animal tem que ter disponibilidade para o animal, atenção e saber perfeitamente a despesa que isso acarreta. Nesse sentido pergunto-lhe que concelhos deixa aos adotantes?
Matilde Batalha-Que é preciso termos tempo para os animais. Adotar um animal é um acto altruísta, não tem a ver com o animal preencher uma função de guarda por exemplo. Tem a ver com querer dar uma família ao animal, querer integrar na família uma pessoa não humana. Deve ser uma decisão que todos na família devem estar de acordo. Deve-se estar preparado para os gastos que ter um animal acarreta e prioriza-lo quando ele estraga algum bem material. Tomar consciência de que a adopção é para a vida, isto é, mesmo que mude de casa, divorcie-se e tenha filhos. Conhecer as necessidades da espécie que adota é importante também.
André Ferreira- Recentemente adotei duas gatas com um mês e meio e tenho trabalhado no sentido de as duas se entenderem uma com a outra, o que por vezes nem sempre é fácil. Uma já cá estava, outra veio passado uma semana. Como eu, deve haver outras pessoas com esta mesma questão, como fazemos para que as duas se relacionem, uma vez que existe uma que tem ciúmes da outra?
Matilde Batalha-Não sou especialista em comportamento animal. Penso que a adaptação deva ter de ser gradual. Pelo que sei de gatos, eles não gostam de grandes mudanças, e é normal reagir a um novo patudo em casa. O tempo ajuda. Aconselho muitas vezes a procurar-se especialistas de comportamento animal que trabalhem através de reforço positivo. Podem dar algumas dicas vantajosas. Conversarem com o(a)veterinário(a) pode ser orientador.
André Ferreira- Quais os objetivos quem têm para o futuro da vossa Associação?
Matilde Batalha-Termos um espaço de sede para começar era muito bom. Esse é um objectivo a curto prazo. Um espaço para reunir a equipa, os voluntários, ter exposições sobre a temática animal, fazermos palestras, recolher a ração e outros materiais, receber os sócios e sócias, etc. o espaço ajudaria imenso a organizarmo-nos cada vez mais.
André Ferreira- Muito Obrigada pela sua disponibilidade, muitos parabéns pelo trabalho que fazem, e que tenham todo o sucesso do Mundo!
Matilde Batalha-
"Obrigada nós, por nos ajudar a divulgar esta causa! Acreditamos que a causa animal está intimamente ligada à causa ambiental e humanitária. No fundo estamos todos ligados."
Este texto já foi divulgado no Clube de Gatos do Sapo mas, para aqueles que não seguem esse blog, aqui fica a razão para vos estar hoje a pedir ajuda:
Levámos ontem a Becas e a Amora ao hospital, para ver o que se passava com a Becas, que andava adoentada, e para ver se estava tudo bem com a Amora.
A Becas, devido ao seu estado, foi a primeira a ser observada. Aparentemente, a veterinária não conseguiu ver nada de anormal. Não tinha febre, não estava totalmente "descompensada", não havia uma causa visível para os sintomas que descrevemos.
Para um melhor e completo diagnóstico, fizeram um hemograma para análise dos valores. Esperámos 10 minutos pelos resultados. Lá dentro, vejo a veterinária a falar com os colegas e a olharem para o papel. Quando a veterinária volta a entrar no gabinete, com a Becas, disse-nos logo "Não tenho boas notícias para vos dar".
A Becas tem os valores dos glóbulos brancos completamente fora dos padrões normais. Para terem uma ideia, o valor de referência é cerca de 5 - a Becas tem cerca de 0,6 - ou seja, praticamente nada! Não tem defesas nenhumas.
Foram feitos mais testes, para verificar se a Becas estava com Panleucopenia felina, FIV e FELV. Deu negativo para os dois últimos, positivo para a primeira.
Para quem, como eu, não faz ideia do que é esta doença - Panleucopenia felina - a mesma é causada pelo parvovírus felino, espalha-se facilmente entre gatos ou é transmitida no seu ambiente. O vírus ataca os glóbulos brancos do sangue e enfraquece o sistema imunitário, causa gastroenterite, febre, dor quando bebe, vómitos ou diarreia, desidratação e morte.
Em casa, a Becas não sobreviveria. A solução, sem qualquer garantia de sucesso, foi o internamento.
Ficou internada, com prognóstico reservado, corre o risco de não sair de lá com vida.
E nós, estamos de uma forma que é difícil descrever. A Tica morreu há pouco mais de um mês. Agora, a Becas pode ter o mesmo destino.
Entre retirar todas as hipóteses de salvar-lhe a vida, e arriscar uma hipótese reduzida de a salvar, optámos pela segunda, mas não sei ainda como vamos fazer para pagar o internamento da Becas, que irá ficar em 556 euros - orçamento para 5 dias no hospital. E isto se for só para a Becas, porque se a Amora vier a apresentar um diagnóstico igual, não vamos ter mesmo como ajudá-las.
Foi por isso que decidimos pôr mãos à obra, e pedir a ajuda de todos através de alguns apelos nas redes sociais, e um leilão e quermesse solidária para com a nossa charmosa ursinha despenteada!
Assim, aqui ficam os primeiros artigos:
Livros para a Quermesse
(livro novo)
Sinopse
Um thriller psicológico intenso e de leitura compulsiva, Não Digas Nada revela como, mesmo numa família perfeita, nada é o que parece. Tenho andado a segui-la nos últimos dias. Sei onde faz as compras de supermercado, a que lavandaria vai, onde trabalha. Nunca falei com ela. Não lhe reconheceria o tom de voz. Não sei a cor dos olhos dela ou como eles ficam quando está assustada. Mas vou saber. Filha de um juiz de sucesso e de uma figura do jet set reprimida, Mia Dennett sempre lutou contra a vida privilegiada dos pais, e tem um trabalho simples como professora de artes visuais numa escola secundária. Certa noite, Mia decide, inadvertidamente, sair com um estranho que acabou de conhecer num bar. À primeira vista, Colin Thatcher parece ser um homem modesto e inofensivo. Mas acompanhá-lo acabará por se tornar o pior erro da vida de Mia.
Críticas de imprensa
«Esta excelente estreia revela-se uma leitura compulsiva e é altamente recomendável a todos aqueles que adorem uma história misteriosa, um suspense ou um quebra-cabeças psicológico.» Library Journal
«A poderosa estreia de Mary Kubica encorajará comparações com Em Parte Incerta, de Gillian Flynn.» Publishers Weekly
«O thriller de estreia de Mary Kubica constrói o suspense de forma consistente e obriga o leitor a tentar adivinhar o final até à última página.» Booklist
(livro novo)
Sinopse
Esta é a história de um rapaz extraordinário, dotado de uma mente brilhante, um coração de ouro e uma alma torturada… Desde o dia em que nasceu, Nick foi a alegria da mãe. Aos dezanove anos estava morto. Passou pela vida como uma estrela cadente. Quando tinha um ano de idade falava com frases completas; era uma criança muito inteligente e encantadora, que nunca dormia. Tinha um talento extraordinário para a escrita e um dom para a música que prometia um futuro brilhante. Mas era ainda muito jovem quando Danielle Steel percebeu que se encaminhava da tragédia e tentou salvá-lo. Nem durante a sua dura luta Nick perdeu o carisma e o talento. Quando lhe foi finalmente dado o diagnóstico, ganhou algum tempo, mas não muito.
Danielle Steel conta-nos a história pungente do filho que perdeu e daquilo que aprendeu com esta guerra contra as trevas. O seu tributo é uma dádiva de vida, esperança, amor e compreensão para todos nós.
Artigos para quermesse. Estão disponíveis 40 números de rifas (de 1 a 40), é só escolherem o(s) número(s) que quiserem. Cada rifa tem o valor de € 1,00. O sorteio será efectuado, através do sistema random.org, logo que as 30 rifas estejam esgotadas ou, no máximo, até ao dia 31 de Maio de 2016. Pedia aos interessados que me deixem um contacto, para que possa nessa altura pedir os dados para envio. Podem enviar para o meu email - marta.isabel.segao@hotmail.com
Deixo aqui o IBAN para onde poderão efectuar o pagamento das rifas/ livros licitados:
PT50003504260003699840098
Para aqueles que não possam contribuir financeiramente, apenas pedia que divulgassem esta iniciativa, que já é um contributo essencial.
E fiquem atentos, porque podem entretanto chegar novos artigos!
Não sou salvador da pátria nem sou Deus, só Deus sabe até onde chegarei, só ele sabe até onde eu posso chegar, onde me deixará chegar. A vida não é um mar de rosas, e exige sacrifícios, e muitas noites perdidas, trabalho árduo, lições de vida, e uma aprendizagem constante. É preciso saber lidar com os sucessos e com os insucessos, a vida por vezes traz-nos dissabores, mas o que não nos mata torna-nos mais forte, por certo já ouviram essa expressão, mas já se questionaram -se alguma vez o que isso significa? Significa que quando sabemos ultrapassar esses dissabores estamos mais perto do sucesso. Depois da tempestade vai a abundância e ai teremos imensas alegrias, as tristezas que por passamos transforma-se em verdadeiras alegrias e as dificuldades por que tivemos que passar, mostra-nos o caminho da glória, da verdadeira felicidade e do verdadeiro amor daqueles que sempre tiveram connosco, dos que sempre nos acompanharam nas nossas escolhas dos que nos fizeram seguir em frente. A minha escolha é ser aquele senhor de bata branca que quer salvar animais, admiro os que querem salvar pessoas, mas eu quero mesmo salvar animais, e julgo que é a melhor forma de homenagear a minha gatinha Tica que estará sempre comigo ajudar-me-à no meu sonho de salvar, quer os animais da espécie dela, quer os outros. Como os médicos não podem salvar todas as pessoas, eu não poderei salvar todos os animais, mas por certo irei salvar muitos e cada sorriso meu vai valer um sorriso da Tiquinha. Agora vamos ver até onde consigo chegar!
A APCA (Associação de Protecção aos Cães Abandonados) é uma associação privada, sem fins lucrativos, que acolhe e protege cães abandonados e que foi fundada em 1958 por quatro amigas que gostavam muito de animais. Adquiriram um terreno em São Pedro de Sintra, onde ainda hoje se localiza o canil. Este terreno tem cerca de 1300 metros quadrados e abriga atualmente uma média de 180 cães. A associação foi constituída legalmente em 1992 e o terreno é pertença da mesma. Adquiriu o estatuto de Utilidade Pública em 1995.
André Ferreira- Hoje em dia, na vossa opinião ainda existe muita gente que adota cães sem ter a noção da responsabilidade que isso acarreta?
Susana Correia-Infelizmente sim. Ainda há muitas pessoas que não percebem que um animal dá trabalho e precisa de tempo das pessoas.
André Ferreira- São vocês que recolhem os cães que se encontram abandonados?
Susana Correia- Não. Normalmente são as pessoas que nos telefonam e que pedem ajuda para os cães que encontram.
André Ferreira-Como é feito as recolhas dos cães que se encontram abandonados?
Susana Correia-Raramente o fazemos. Só em casos extremos.
André Ferreira- Como é que as pessoas podem ajudar a vossa associação?
Susana Correia- As pessoas podem ajudar através de donativos em dinheiro e em bens (ração, patés, detergentes e outros). As pessoas podem tornar-se sócios (30€ anuais) e padrinhos (mínimo 10€/mês). E claro que se podem tornar voluntários e ajudar directamente no nosso canil.
André Ferreira- Quando criaram a associação, porque em vez de pensar só em cães abandonados, não pensar também em gatos?
Susana Correia-Não lhe consigo responder porque a nossa associação foi criada em 1958 e eu nem era nascida.
André Ferreira- Se uma pessoa quiser adotar um animal que se encontre ao abrigo do vosso canil, existem requisitos que devem ser exigidos à pessoa?
Susana Correia-Claro, Todos os adoptantes têm que preencher e assinar um compromisso de adopção e têm que aceitar os requisitos que a nossa Associação tem. Todos os nossos cães têm que ser castrados/esterilizados, os cães nunca poderão ficar presos à corrente nem viver em locais demasiado pequenos, etc.
André Ferreira- Qual o destino dos cães que nunca são adotados?
Susana Correia-Os nossos cães que nunca são adoptados acabam por morrer de velhice no canil, infelizmente as pessoas não querem adoptar um cão sénior porque pensam que estes não se habituam às normas de uma casa, mas não é isso que acontece. Eles são extremamente agradecidos e por vezes aprendem mais depressa que os mais novos.
André Ferreira- Vocês fazem ações de sensibilização para consciencializar as pessoas a não abandonar o seu animal doméstico?
Susana Correia-Claro. Tentamos fazer várias acções de sensibilização, principalmente em escolas para que as crianças possam perceber a importância de ter um animal de estimação.
André Ferreira- O Feedback na adoção dos cães tem sido de alguma forma positivo?
Susana Correia-Felizmente temos muitos finais felizes. Infelizmente nem todos, mas quando isso acontece os nossos cães regressam ao canil e voltamos a tentar que arranjem uns donos cinco estrelas.
André Ferreira- Para vocês, o que é mesmo importante que as pessoas saibam sobre a vossa associação?
Susana Correia-Que a nossa Associação existe para defender uns seres que infelizmente ainda são tratados por muitas pessoas como coisas. E que apesar de se encontrarem num canil são tratados com muito carinho e respeito. E que só desejamos que eles encontrem um lar que os faça muito feliz.
Muito obrigada pela vossa disponibilidade e que continuem a fazer o excelente trabalho que tem feito até agora. De todos nós que gostamos muito de animais, o nosso muito obrigado!
" Todos gostariam de saber realmente quem somos no nosso todo, mas nem todos compreendem quem são nem a maneira como compreendemos o homem, no entanto compreendemos tudo, e é fácil dar-nos a compreender. Não temos rodeios, nem hipócrisia, nem tão pouco sabemos o que isso é. Temos um coração puro e nunca te deixamos ficar mal, estamos presente em todos os momentos da tua vida. Somos hábeis e brincalhões, somos uma verdadeira companhia, nunca te abandonamos, apesar de tu por vezes nos abandonares. Tu não consegues compreender que este sentimento que nutrimos por ti é puro amor incondicional, é dificil entenderes, pois tu tens os teus defeitos e consegues visuáliza-los, eu também posso té-los mas disfarço-os com a minha bondade. Sou eu quem te defendo sempre, por ti dou-te a minha vida, e se fosse ao contrário fazias o mesmo?! hmm. Eu acredito sempre que sim, mesmo quando tu não estás presente. Na tua ausência por ti espero eternamente"